Capítulo 51
Capítulo 51
Iria caminhou com suas perninhas curtas até onde estava Teresa, agarrou a barra de sua roupa e, olhando para cima com seus grandes olhos escuros e brilhantes, disse: “Vó, não seja tão dura com a mamãe, ela trabalha muito, a gente nem precisa de leite em pó. Não briga com ela.”
Joel também desceu do colo de Jimena e se aproximou de Teresa. Com seu rostinho bonito e olhando para cima, falou com uma vozinha infantil e doce: “Vó, quando a gente crescer e ganhar um montão de dinheiro, vamos comprar uma casa grande pra você e pra mamãe. Deixa a mamãe descansar, tå?”
Heitor Torres ainda estava sentado no tapete, com os lábios finos apertados. Após uma pausa, ele disse: “Eu sei mexer com computador, posso fazer grana como hacker, cuidar do meu irmãozinho, da minha irmãzinha e de vocês duas também.”
Olivia se sentiu aquecida por dentro com as palavras inocentes das crianças. Ela estava prestes a responder quando o telefone tocou, e ela se dirigiu à varanda para atender.
Teresa, preocupada, falou para Heitor: “O que você sabe–sobre ser hacker, menino? Não fala bobagem, especialmente na frente de pessoas desconhecidas. Dizem que ganhos de hackers são ilegais e podem até levar à prisão.”
Com conhecimento limitado, Teresa não queria assustar as crianças, mas sim protegê–las de encrencas. A última coisa que ela queria era ver alguém da família atrás das grades.
Heitor baixou a cabeça, com um olhar de desapontamento em seus olhos escuros, e não disse
mais nada.
“Beleza, beleza, eu passo aí mais tarde.” Olivia terminou a ligação e voltou para a sala de estar.
Com um sorriso, disse para Teresa: “Consegui um bico pra noite, não precisa se prar.”
“Você também podia se esforçar mais, evitar problemas e dar um bom exemplo para os pequenos,” Teresa suspirou profundamente.
à pressionasse Olivia fo
Ela realmente se preocupava com a filha, mas a vida dura exigia que ou a família não conseguiria sobreviver.
“Eu sei, mãe,” respondeu Olivia obedientemente.
Depois do jantar, os pais de Jimena ligaram pedindo para ela voltar para casa, e ela teve que ir.
Teresa ficou em casa cuidando das crianças enquanto Olivia partiu para o Mundo Nublado.
Naquela noite, o gerente do clube notou algo errado com a identidade de Olivia: “Teresa, isso não é você, né?”
Olivia mordeu os lábios, sentindo–se um pouco culpada, e disse: “É da minha mãe.”
“Melhor você trazer o seu RG da próxima vez, O chefe deu ordem expressa hoje: todo mundo tem que usar seu próprio documénto, senão tá fora,” falou o gerente.
Olivia prontamente apresentou seu próprio RG e cartão bancário para o registro.
Ela tinha aprendido a lição com o Grupo Griera: não podia contar com a sorte ou buscar atalhos, pois isso só traria mais problemas depois.
15:35
Capitulo 51
O gerente registrou seus documentos e lhe entregou o uniforme para trocar
Era mais uma sala curta e um vestido com decote em V
Na verdade, Olivia não queria aceitar.
Mas aquelas eram as regras do lugar, e não havia o que fazer.
Ela continuou entregando bebidas nos camarotes e tentando vender vinhos, mas cada vez que tentava, os clientes a dispensavam com um aceno de mão.
De repente, o gerente a chamou para levar um grupo de garotas ao camarote V8. Quando Olivia viu o corredor lotado, encostou–se à parede para deixá–las passar.
O gerente a viu e disse: “Olivia, leve elas pro V8, é um pedido dos clientes de lá.” This text is property of Nô/velD/rama.Org.
Olivia piscou, surpresa, sem conseguir falar por um momento.
Ela pensou que só sería responsável por entregar bebidas, não esperava ter que “entregar pessoas
também.
“Qual é o problema? Não quer trabalhar?” perguntou o gerente, vendo que ela não respondía.
Olivia balançou a cabeça rapidamente: “Não, não é isso. Só me pegou de surpresa. Já estou indo.”
Com o tabuleiro em mãos e à frente de uma fila de garotas, ela seguiu em direção ao camarote V8.
Chegando lá, bateu na porta e uma voz de dentro disse: “Entra.”